Longevidade e Qualidade de Vida

No universo, que teve origem provável em um fantástico Big-Bang há mais ou menos 14 bilhões de anos, evolui em um perfeito estado de equilíbrio dinâmico.

Os organismos vivos também evoluem em equilíbrio, e, embora nos domínios da física quântica, as partículas sejam indistinguíveis, não existem duas seres exatamente iguais, não existem duas pessoas iguais, sendo cada um de nós um indivíduo único e por isso especial. Por exemplo, as impressões digitais, a estrutura do DNA, a íris e as demais configurações orgânicas são específicas para cada ser.

É razoável supor que pessoas diferentes precisam se nutrir de maneira adequada às suas características. Ainda, as evidências clínicas comprovam que uma mesma alimentação saudável não provocará os mesmos efeitos em indivíduos distintos. Por quê? A resposta está na individualidade nutricional que deu origem ao seu grupo sanguíneo, conforme discutiremos a seguir.

O início da história dos grupos sanguíneos remonta há mais ou menos 40.000 anos a.C. com o sangue tipo O, e as primeiras variações, a partir de uns 25.000 a.C., surgindo então o tipo A e posteriormente os tipos B e AB. A origem dos diferentes grupos, se deve basicamente à mudança dos hábitos alimentares, justificando assim a individualidade nutricional e o tipo de alimentos. Na primitividade, enquanto não havia migrações entre povos, normalmente os habitantes de cada reduto viviam os seus costumes e seus hábitos, não havendo grandes conflitos em níveis de alimentação. Na modernidade, com a facilidade de migração, a miscigenação de hábitos e costumes é muito grande. Isto gera cada vez mais problemas de incompatibilidade alimentar, e por isso é cada vez mais importante e necessário respeitar seu grupo sanguíneo e sua individualidade.

Ainda, a miscigenação de grupos sanguíneos e a convivência juntamente com conflitos emocionais, conduzem no decorrer do tempo a mudanças orgânicas durante o processo de adaptação.

Há 30.000 anos, quando todos tinham o sangue tipo O, viviam num espaço mais limitado, ingeriam o mesmo tipo de alimentos e ao respirar, inalavam os mesmos microrganismos, nenhuma mudança significativa aconteceu. Porém, o aumento da população, das migrações, juntamente com as mudanças climáticas e os novos ambientes a serem habitados, obrigaram os povos a novos costumes e hábitos. Assim, no decorrer de milênios, aconteceram às mudanças das características orgânicas, configurando os diferentes tipos sanguíneos da atualidade.

Cada um de nós carrega no sangue a memória viva da história do homem, e em dias vindouros, outros levarão nossa memória a um futuro que sequer podemos imaginar. A humanidade é uma obra inacabada, em constante mudança, onde a individualidade sempre existiu e muito provavelmente, existirá. A forma como vivemos hoje produz o perfil genético das próximas gerações, e com certeza muitas mudanças virão.

TIPO SANGUÍNEO E O FUTURO

A ciência do tipo sanguíneo nos oferece uma oportunidade única de examinar o passado, refletir a respeito dele e passar adiante o que aprendemos, em um constante aperfeiçoamento. Ela possibilita ainda, pelo estudo e conhecimento, melhorar imediatamente nossas vidas, como também codificar melhor as heranças genéticas futuras.

Respeitar o tipo sanguíneo nos oportuniza digerir melhor os alimentos, resistir inteligentemente ao stress, ter uma melhor atitude mental e monitorar eficientemente o metabolismo e os sistemas orgânicos de defesa.

Esta síntese ajudará a:

  • Escolher um estilo de vida que esteja de acordo com as necessidades e tendências;
  • Programar os dias de modo a reduzir o estresse e ter mais satisfação;
  • Criar os filhos aproveitando melhor o seus potenciais;
  • Viver melhor, evitando a degradação mental e física da senilidade;
  • Adequar as estratégias alimentares para produzir mais energia e vigor;
  • Evitar doenças crônicas de afligem o convívio social da família;
  • Buscar o equilíbrio emocional, evitando a epidemia da ansiedade e da depressão;
  • Encontrar a harmonia da mente e do corpo com o Universo.

Assim, é muito importante compreender o que significa ter o seu tipo sanguíneo, uma vez que ele justifica seu comportamento, sua saúde mental, sua personalidade, e está relacionado à sua maneira de sentir, pensar, imaginar, sonhar e viver.

É bom lembrar que a atitude de comprar um livro sobre a dieta do tipo sanguíneo e sair praticando a tabela de alimentação, pode não dar muito certo, já que a definição laboratorial somente objetiva o fator antígeno e não analisa as ascendências em termos de incompatibilidade enzimática. Muitas pessoas do tipo “O” tem cargas fortes de ascendência “A” e outras do tipo “A” com ascendência forte do tipo “O”, sem falar em outras miscigenações. No mundo de hoje, onde a humanidade convive com uma mistura adversa de hábitos alimentares e costumes, é muito difícil harmonizar todos os aspectos devidos à nutrição. A prova está na enorme quantidade de problemas de intolerância alimentar, que são fontes geradoras das alergias alimentares, um dos maiores desafios da Organização Mundial da Saúde”.

Conheça melhor a sua identidade sanguínea e as suas necessidades individuais, para viver mais e com uma qualidade de vida muito melhor.

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