Se você tem uma protrusão de disco, então você está sofrendo do que é comumente chamado de ‘disco solto’. Na realidade, este é um termo genérico para uma variedade de problemas médicos que se relacionam com os discos do tecido mole que separam as vértebras na coluna vertebral.
Em termos médicos você pode estar sofrendo por uma saliência do disco (protusão ou hernia) ou por uma ruptura do disco (extrusão ou expulsão).
Uma saliência ou protuberância do disco pode ocorrer em qualquer lugar ao longo da coluna vertebral a partir do pescoço até a parte inferior das costas. A condição pode surgir no pescoço (coluna cervical), parte de trás do peito (coluna torácica) ou inferior das costas (coluna lombar).
O canal espinhal é a casa da medula espinhal e dezenas de raízes nervosas que se ramificam da coluna vertebral, saem da espinha e continuam para as áreas corporais que servem. Quando um disco sobressai para o espaço limitado do canal espinhal, o disco pode pressionar, irritar ou de outro modo interferir com uma raiz nervosa ou a medula espinhal. É esta compressão do nervo que provoca os sintomas de protrusão discal mais graves, incluindo:
– Fraqueza muscularOs sintomas específicos causados por uma protuberância do disco irão depender da localização do problema, bem como da extensão da degeneração do disco. Sem dúvida, as duas áreas mais comuns em que se desenvolvem a degeneração do disco são a coluna cervical (no pescoço) e na coluna lombar (na parte inferior das costas).
Isso porque essas duas regiões são altamente flexíveis e também apoiam significativamente o peso corporal. Quando há protuberância de um disco no pescoço pode ocorrer dor no local, mas se a raiz de um dos nervos for comprimida, os sintomas podem se estender por todo o corpo superior, incluindo ombros, braços e dedos.
Se a medula espinhal for comprimida por uma saliência do disco na espinha, pode conduzir à disfunção da medula espinhal que faz com que o paciente sinta os braços e pernas pesados, dificuldade para caminhar e a deterioração das habilidades motoras finas nas mãos.
Por outro lado, um disco saliente na região lombar que comprime uma raiz nervosa lombar ou o nervo ciático pode causar dor lombar, bem como dormência, formigamento, dor aguda e fraqueza muscular nas pernas, pés e nádegas.
Uma das complicações no diagnóstico de uma protrusão de disco é que, enquanto a dor ou aparente problema pode manifestar-se em uma parte do corpo, a causa real do problema pode estar em parte diferente da região da coluna vertebral.
Os discos geralmente se degeneram em etapas. Com a idade, todas as partes do corpo mudam incluindo os componentes da coluna vertebral. Os discos se desidratam e perdem a elasticidade. Isto enfraquece o disco e o torna mais vulnerável a outras alterações.
A primeira etapa do enfraquecimento natural pode ser classificada como uma protrusão de disco, quando o núcleo do disco (contido dentro da parede exterior fibro-elástica do disco) começa a ser empurrado para a coluna vertebral. Saliências de disco podem envolver 180 graus ou menos da circunferência do disco.
A próxima etapa da deterioração do disco é frequentemente uma hérnia de disco, quando o material interior do disco denominado núcleo pulposo, move-se mais longe em torno da circunferência do disco para além seus parâmetros normais, uma vez que empurra para dentro da parede exterior fibro-elástica do disco, chamado de anel fibroso, criando uma protuberância. A hérnia de disco pode envolver mais de metade (mais de 180 graus) da circunferência do disco.
A fase final pode ser um disco herniado, o que significa que a parede exterior do disco finalmente se rompe, permitindo que o material de núcleo pulposo interior escape da contenção pela parede exterior.
A combinação de dor na parte inferior das costas, nádegas, vagina ou pernas pode surgir de uma irritação no próprio disco ou quando o disco irrita os nervos adjacentes. A dor que se espalha abaixo do joelho (ciática) ocorre quando o disco que deslizou pressiona os nervos na espinha lombar.
Isso pode causar dormência ou fincadas na perna e estar associado à fraqueza como “queda do pé” (dificuldade em levantar os dedos do pé e o pé para cima) ou fraqueza ao empurrar algo com o pé.
Dores no pescoço, na cabeça, face, ombros, braços e mãos podem ser ocasionadas quando a protrusão discal pressiona os nervos do pescoço. Isto pode causar dormência ou formigamento na face, ombros, braços ou mãos e pode ainda estar associado com uma fraqueza nos movimentos dos ombros, cotovelos, punhos ou mãos. Cada um destes sintomas pode indicar uma protrusão discal.
Os principais sintomas decorrentes do primeiro ataque geralmente se estabelecem ao longo das primeiras seis semanas e o restante geralmente se instala ao longo das seis semanas seguintes de tratamento. Durante este período o foco é em reduzir a irritação.
Na medicina convencional, isto pode incluir: medicamentos anti-inflamatórios (esteróides ou não-esteróides, como o ibuprofeno, diclofenaco); e fisioterapia de equilíbrio muscular para corrigir a postura e manter a mobilidade. Repetidos ataques ou sintomas duradouros necessitam de tratamento mais radical: terapia conservadora, consiste em fisioterapia de equilíbrio muscular, injeção, terapia cognitiva comportamental e cursos de enfrentamento da dor, além de um estilo de vida restrito e a esperança de que os sintomas diminuam ao longo do tempo; cirurgia de abertura convencional, traz um risco maior do que a terapia conservadora e não pode garantir sucesso; e a cirurgia endoscópica minimamente invasiva da espinha.
Na saúde integral, fazemos uso de terapias não invasivas que visam restaurar o bom funcionamento do organismo como um todo. Além da fisioterapia de equilíbrio muscular, que corrige a postura e mantém a mobilidade, a terapia por informação biofísica com florais vibracionais estimula o campo magneto-elétrico, de modo a interromper as perdas energéticas e harmonizar os ritmos de fluxo e influxo de energia, o que trás reflexos positivos para o organismo como um todo.
